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9 de maio de 2024
O que seriam dos designers se não existissem ferramentas para ajudar a otimizar o processo no dia a dia, não é mesmo? Vou te mostrar ferramentas fundamentais de um designer gráfico. Sobretudo você precisa saber que antigamente os designs eram feitos através de desenhos e mosaicos. Certamente hoje pela tecnologia temos editores online e leves. Nesse post serão apresentadas algumas ferramentas fundamentais no cotidiano de um designer gráfico. Afinal, quando o assunto é montar artes ou construir um design bem chamativo para sua marca ou seus clientes, o design é fundamental!
Antes de tudo para se tornar um designer de sucesso é importante entender a GESTALT no design bem como a teoria das cores. Depois que essas premissas estiverem bem fixas na sua cabeça vamos para a parte prática:
O primeiro passo é entender se a sua marca trabalha com imagens, animações (vetores), fontes e se existe uma coerência de uso para esses elementos. Em conformidade com o que a marca representa é necessário trazer contexto para dentro do mercado de atuação. Por exemplo, um design de comida que tem as cores voltadas para o verde não é tão chamativo quanto um que puxa as cores para o vermelho. Porém há exceções, é preciso analisar bem o que queremos comunicar. Se a dificuldade é achar imagens para construção de um design há muitos bancos de imagens gratuitos e que sem dúvida podem ser utilizados para a construção da mensagem. Bancos de imagens existem para não ferir a lei de direitos autorais sobre imagens e elementos. Jamais construa seu design pegando qualquer foto por aí, pois isso pode te trazer um problemão lá na frente
Agora que você já entendeu alguns fundamentos básicos, vamos para as ferramentas fundamentais no cotidiano de um designer gráfico?
Veja a seguir alguns dos bancos de imagens gratuitos mais utilizados:
Pexels: O Pexels é o meu queridinho, pois nesse site dá pra encontrar muitas fotos reais e de qualidade para uma boa construção de design.
Pixabay: Muito parecido com o Pexels, te dá muitas opções de fotos gratuitas.
Freepik: Aqui você encontra vetores gratuitos tanto quanto imagens também. Hoje o Freepik conta com um limite de download gratuito de 10 arquivos se você estiver logado, se não o limite é 3 downloads por dia.
Vecteezy: É muito parecido com o Freepik, há limite de downloads gratuitos também mas conta com elementos gráficos em vetores, imagens e vídeos.
Nessa lista a Rock Content separou os 60 melhores bancos de imagens, não são todos gratuitos, mas já ajuda se você quer adquirir algum um ou dar uma pesquisada em outros bancos.
Assim que terminar de procurar e achar seus elementos gráficos ou imagens é hora de editar tudo isso. Porém eu não vou mentir pra você, existe uma grande polêmica no mercado entre os designers. Ou seja, há uma polêmica por aí que consiste em dizer que algumas ferramentas não são legítimas o suficiente para serem consideradas de design. Entretanto, sabe o que eu penso sobre tudo isso? Que é pura bobagem, design gráfico é design gráfico não importa onde foi feito. Sob o mesmo ponto de vista a questão é entender que seu design precisa ser objetivo, e solucionar problemas. E se você não domina tanto, lembre-se: menos é mais.
Além dos recursos já apresentados, temos mais algumas ferramentas fundamentais no cotidiano de um designer gráfico. São ferramentas para edição e sempre estão presentes na rotina de um designer.
Adobe Illustrator: Um programa originado da família adobe de softwares. Utilizado para criação de logos, artes gráficas e para ilustradores criarem ilustrações. Ainda que alguns designers gostem de usar o illustrator para fazer edições em vetores, ele é um ótimo programa. Em contrapartida todos os programas da Adobe são pagos e um pouco pesados. Então se o seu computador não aguenta softwares pesados, logo abaixo te dou outras alternativas de programas mais leves.
Adobe Photoshop: Similarmente ao Illustrator, o Photoshop é muito completo e pode ser usado para várias finalidades. Ao contrário do que muitos pensam o Photoshop não é apenas para fotografia. Ou seja, ele dá um show também quando o assunto é design gráfico.
Adobe Indesign: Da mesma forma que os últimos dois programas da Adobe apresentados o Indesign foi criado para ajudar na diagramação de revistas, livros e até artes. Portanto, se você precisar fechar um arquivo PDF de conteúdo ou um e-book, lá é o lugar certo para isso! Lembra que eu falei que são pagos? Pois é, se você é estudante e não consegue pagar o preço cheio, dê uma olhada nos planos estudantis.
Canva: Em seguida vamos passar para editores mais leves e onlines. O Canva se tornou o queridinho da internet de uns anos para cá, por ser leve e ter uma versão gratuita bem completa. Sendo assim muita gente migrou para esse software, inclusive eu, que apesar de saber mexer em todos anteriores, prefiro a praticidade do canva. Por isso que se você não souber muito como mexer no Canva, confira meu Instagram e veja mais dicas de como usar a plataforma.
Figma: Assim como o Canva o Figma é utilizado bastante. Porém antes ele era bem popular para o design de interface. Entretanto uma vantagem do Figma é: conseguimos ter acesso a algumas ferramentas gratuitas que o Canva não tem. Só pra exemplificar: fazer o upload da sua própria fonte para o editor. Porém, basicamente é a mesma coisa quando se trata de funcionalidade.
Beleza, aprendi quais são as ferramentas que posso utilizar quando for construir meu design. Mas, e a paleta de cores? Como escolher?
Antes de mais nada para usar as ferramentas é preciso entender que há um círculo cromático. Composto por 12 cores, o círculo cromático utiliza cores que combinam entre si, originando as cores primárias, secundárias e terciárias. Sobretudo na internet utilizamos o código hexadecimal (ex.: #434440) para representar as cores em RGB (RED, GREEN, BLUE). Isto é, as cores dos pixels que juntas formam as cores do círculo cromático no HTML ou no digital. Se o seu design for para impressão a lógica de códigos de cores muda um pouco. Por exemplo, para impressão utilizamos o código CMYK que pode ser setado quando for configurar, fechar o arquivo e mandar para impressão.
Em seguida vamos ver algumas ferramentas para fazer combinações de paletas de cores:
Pinterest: O Pinterest é um ótimo lugar quando se trata de inspirações. Afinal, lá você encontra muitas paletas de cores já combinadas para você usar e se inspirar.
Adobe Color: O Adobe Color é um site da Adobe que é um gerador de paletas automático. Com a finalidade de combinar cores complementares, análogas e paletas monocromáticas. Ou seja, é uma mão na roda quando você se pega pensando em qual cor combina com qual.
Dica Bônus: Faça um processo de imersão nas referências, o seu design precisa refletir quem é você e o que a sua marca representa. No entanto, se você for construir o design para outra pessoa, foque em desenvolver um briefing bem completo. Se você não sabe como construir um briefing, clique aqui.
Leitura recomendada
A referência no design gráfico por: Bryony Gomez-Palacio e Armin Vit. É um guia visual para a linguagem, aplicações e história do design gráfico. É sobretudo um informativo com os termos mais referenciados, momentos históricos e profissionais influentes no campo do design gráfico.
Conclusão: Essas são algumas das ferramentas fundamentais no cotidiano de um designer gráfico. Certamente com essas ferramentas você consegue otimizar muito mais o seu tempo. Principalmente para construir seus designs, que se forem para sua própria marca fortalecem ainda mais a sua identidade visual e posicionamento nas redes.
Gostou do conteúdo? Deixe um comentário e compartilhe esse post com aquele amigo designer que vai adorar saber esses truques.
Marina Nolibos
Quero te ensinar estratégias criativas digitais, fazer você refletir, ser mais crítico, mais assertivo e sair da sua bolha! A comunicação é a chave.
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